segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

BATERIA DE COMANDO - Bia FILINTO d'ARAÚJO


CAP FILINTO GOMES d'ARAÚJO



FILINTO GOMES d’ARAÚJO, nascido em 1830 na Província do Ceará, filho de Bernardino Gomes d’Araújo, assentou praça voluntária e jurou Bandeira no meio batalhão da mesma Província em 15 de março de 1859, com destino ao 1o Batalhão de Infantaria do Rio de Janeiro, seguindo para a Côrte a 16 de abril.
Promovido a Anspeçada a 03 de setembro, obteve a 06 de outubro dispensa do serviço para estudar na Escola Militar, passando adido ao Batalhão de Engenheiros a 08 de fevereiro de 1860, por ter efetuado matrícula na referida Escola.
Aprovado plenamente na aula preparatória em 12 de janeiro de 1861 e considerado habilitado para o Curso Inicial, efetuou matrícula no 1o ano em 16 do mesmo mês.
Promovido a Cabo pela Ordem do Dia no 12, de 03 de fevereiro de 1863 e passando a empregado na instrução dos recrutas a 04 e pronto a 09, foi designado para prestar serviços na Secretaria.
Nomeado Alferes-Aluno para o 1o Batalhão de Artilharia a Pé a 27 do mesmo mês, foi excluído do estado efetivo do 1o Batalhão de Infantaria, continuando seus estudos.
Foi trancada sua matrícula na Escola Militar por ter embarcado com seu batalhão em 26 de dezembro de 1864, fazendo parte da Brigada Expedicionária que marchou para Montevidéo.
Desembarcando em Fray Bentos, distrito de Paysandú, na República Oriental do Uruguai a 26 de janeiro de 1865, marchou sobre a cidade de Montevidéo a 30, acampando na Vila da União, onde assistiu a capitulação e rendição dessa cidade.
Promovido ao posto de 1o Tenente para a Arma de Artilharia por Decreto de 18 de março de 1865, foi classificado no 3o Batalhão de Artilharia a Pé e incluído a 15 de abril como efetivo da 7a Companhia, ficando em diligência no 2o Corpo de Voluntários da Pátria, como Instrutor.
Passando a pronto a 02 de maio e assumindo nesse dia o Comando da Companhia, embarcou no Cerro em Montevidéo a 26 do mesmo mês.
Desembarcando a 02 de junho na margem esquerda do Arroio Dayman, passou do Estado Oriental do Uruguai para a Província de Entre-Rios, na Confederação Argentina, ainda do mesmo mês.
Atravessando o Arroio Mocoretá passou com o Exército Imperial da Província de Entre-Rios para a de Corrientes a 29 de setembro.
Nomeado instrutor do 7o Corpo de Voluntários da Pátria a 02 de fevereiro e da 17a Brigada a 12, deixou o Comando da Companhia e a função de Instrutor a 14 desse mês, passando a exercer a de Ajudante.
Por Ordem Regimental de 16, foi elogiado ela dedicação e zelo com que se prestou a coadjuvar ao Comandante no árduo serviço de campanha.
Deixando o exercício de Ajudante a 07 de março e assumindo o Comando da 6a Companhia, foi louvado em ordem regimental no 5, pela inteligência e dedicação que empregou durante o tempo que exerceu aquelas funções.
Passando o comando da Companhia a 14, foi designado para encarregar-se da Instrução de Inferiores e Cabos de Esquadra, do exercício prático e Escola dos Recrutas.
Acampando com o Batalhão a 31, ainda de março, na margem esquerda do Rio Paraná, na presença do inimigo, em frente às fortificações paraguaias de Itapirú, junto ao Passo da Pátria, tomou parte no bombardeamento feito pelo Batalhão sobre as mesmas fortificações no dia 10 de abril.
Atravessando aquele rio, passou da Província de Corrientes para a República do Paraguai, tomando posição em frente ao inimigo na enseada do Itapirú no dia 18, também de abril.
Destacando com o batalhão para a vanguarda do Exército e das linhas avançadas a 22, fez parte das Baterias que deviam bombardear as fortificações do Passo da Pátria.
Comandando a 1a divisão da 3a Bateria no dia 29, canhoneou o entrincheiramento inimigo.
Tomando parte nos combates de 02 de maio no Rincão do Passo da Pátria, de 20 no Estero Bellaco, no canhoneio que das linhas avançadas do Exército fez o Batalhão sobre o entrincheiramento inimigo a 22, na batalha de 24 em Tuiuty, foi elogiado nos dias 13, 21 e 26, pela bravura com que se portou em combate.
Foi mencionado na ordem do dia do Comando em Chefe do 1o Corpo do Exército no 156, de 28 de maio, em referência as partes dos Comandos, Geral da Artilharia e da 17a Brigada, relativamente à batalha de Tuiuty, por ter se tornado digno dos maiores elogios, pela bravura com que se portou.
Assistindo ao bombardeamento que durante seis horas fez o inimigo sobre os acampamentos dos Exércitos Aliados no dia 14, tomou parte nos que se seguiram desse dia até 30 do mês de junho.
Assistindo aos bombardeios de 1o a 04, de 07 a 11, de 21, 30 e 31 do mês de julho e aos combates de 16 e 18 de agosto, tomou parte nos bombardeios feitos pelo Exército Imperial sobre os entrincheiramentos e forças inimigas.
Tendo pelo dobro, na forma da lei, o tempo de serviço em campanha, foi mandado contar antigüidade no posto de 1o Tenente, de 18 de fevereiro de 1865, data a que tinha interstício legal para ser promovido.
Tomando parte na 1a Divisão, na vanguarda, efetuou com duas bocas de fogo sob seu Comando, os bombardeios contra o inimigo nos dias 03, 04, 07, 22 e 23 de setembro.
Tomando parte no dia 25 de outubro no reconhecimento, tiroteio e bombardeamento feito pelas nossas Forças a uma trincheira que o inimigo tentava levantar em frente à Divisão de seu comando, como participou por escrito a 26, assistiu ao combate de artilharia que teve lugar no dia 30, ainda do mesmo mês, entre a artilharia do inimigo e a do Exército aliado.
Destacado para a esquerda da linha de vanguarda do Exército, na 2a Divisão, no dia 03, assistiu aos bombardeios feitos pelo inimigo nos dias 24 e 27 do mês de novembro e tomou parte nos bombardeamentos feitos contra os entrincheiramentos inimigos, nos dias 03, 05, 06, 08 e 09, do mês de dezembro de 1866.
Passando a comandar a Divisão de Morteiros, destacado na esquerda da linha de vanguarda do Exército, tomou parte no bombardeio feito pela nossa artilharia a 08, no feito entre esta e a do inimigo no dia 19 do mês de janeiro de 1867.
Também tomando parte nos bombardeios de nossa artilharia no dia 02 e entre esta e a do inimigo nos dias 11 e 12, assistiu aos diversos bombardeios, ora feitos pela artilharia inimiga, ora pela nossa, nas noites de 23 a 28 do mês de fevereiro.
Tomando parte nos bombardeios de 1o a 10 e de 14 de março, recolheu-se ao Batalhão por ordem superior.
Assistindo aos bombardeios de 15 a 18, passou a Comandar novamente a Divisão de Morteiros a 23 de março, deixando essa função a 16 de abril para comandar a 5a Bateria.
Deixando este comando a 23 do mesmo mês de abril, passou para o da 7a Bateria, composta de dois canhões de montanha de calibre 4 e de dois morteiros, destacada na mesma linha da esquerda da vanguarda.
Tomando parte nos bombardeios de 04, 14 e 20 do mês de maio, foi nomeado Capitão em Comissão para o 4o Batalhão de Artilharia a Pé, pela Ordem do Dia no 86 do Comando em Chefe.
Recolhendo-se ao Batalhão e deixando os Comandos da 2a Companhia e 7a Bateria a 12 de junho, passou para o 1o Regimento de Artilharia a Cavalo, classificado que fôra pela Ordem do Dia no 87, de 11 de maio.
Apresentando-se pronto a 13, assumiu o comando da 5a Bateria.
Promovido a Capitão por Decreto de 1o de julho de 1867 para a 1a Companhia do 2o Batalhão de Artilharia a Pé, permaneceu adido ao Regimento, marchando com o mesmo de Tuiuty a 20, fazendo parte do 1o Corpo de Exército.
Destacando com a Bateria para o 3o Corpo de Exército a 30 de julho e tomando parte no combate de 31 dado em Tuyu-Cuê pela vanguarda de nosso Exército sobre as forças avançadas do inimigo, foi elogiado por sua participação nesse feito.
Deixando o comando da 5a Bateria e passando a Comandar a Bateria Provisória de Artilharia de Posição do Exército de Vanguarda, bombardeou no dia 03 de novembro de 1867 a parte do quadrilátero inimigo denominado Espinilho, por ocasião do ataque de Tuyu-Cuê e consecutivamente até 31 de março de 1868, quando mudou de posição.
Fez bombardeio muito vivo enquanto o Exército marchava sobre a direita de Humaitá e tomava o reduto do EstabelecimIento e a Esquadra forçava a passagem daquela fortaleza.
Marchando com a Bateria a 1o de abril de 1868 para São Solano, incorporou-se às forças comandadas pelo General Barão do Triunfo, seguindo no dia 04 para Parê-Cuê, onde acampou, reunindo-se novamente ao 3o Corpo de Exército em frente às fortificações de Humaitá.
Bombardeou pelo espaço de três horas aquelas fortificações no dia 11, bem como nos dias 26, 27, 28 e 30 do mesmo mês.
Desligado do Regimento a 18 de maio de 1868, passou a pertencer, com a Bateria de seu Comando, ao 4o Corpo Provisório de Artilharia, conforme publicou a ordem do dia no 214.
Em Ordem do Dia Regimental no 48 da mesma data, foi elogiado por ter no cumprimento de seus deveres, coadjuvado o comando do Regimento para a regular marcha do serviço.
Deixando o Comando da Bateria de Posição, passou a comandar a 2a Bateria do 4o Corpo Provisório de Artilharia, pela Ordem do Dia no 2 do Comando da Brigada de Artilharia, de 18 de maio de 1868.
Assistindo ao reconhecimento feito sobre as fortificações de Humaitá, protegeu com os fogos de sua Bateria as forças que operaram naquele dia.
Deixando de guarnecer o reduto da direita das avançadas do Exército no dia 25 de julho, por ter o inimigo abandonado as fortificações de Humaitá, assistiu ao bombardeio feito entre a fortaleza e a Bateria.
Achando-se acampado em Tuyu-Cuê, marchou e acampou em Nhenbocú a 21, de onde continuou a marcha a 24, acampando junto ao Arroio Pacaaé a 28 do mês de agosto de 1868.
Encontrando-se à margem esquerda do Rio Tebiquary, marchou desse acampamento a 1o de setembro e fazendo a passagem do rio no mesmo dia, acampou a 24 do mesmo mês em Vanhi-Tiy.
Tomando parte no reconhecimento à viva força feito no dia 1o em Angustura, foi elogiado pelo General e Comandante em Chefe, pela coragem, galhardia e boa ordem com que se mostrou, conforme publicou a Ordem do Dia no 24, de 03 de outubro de 1868.
Achando-se acampado no reduto de Palma, marchou a 29 e assistiu o ataque sobre Angustura, regressando no mesmo dia.
Marchando a 22 de dezembro e acampando com o Exército em frente à fortificação de Lomas Valentinas, tomou parte no ataque do dia 25 sobre a mesma fortificação e no dia 27, sendo um dos primeiros a galgar de assalto o entrincheiramento inimigo.
Marchando e tomando posição a 29 em frente à fortificação de Angustura, assistiu no dia 30 à entrega da praça e respectiva Guarnição que se rendeu à discrição.
No dia 31 de dezembro de 1868, marchando pela Vileta e daí novamente a 02 para Assunção, acampou em 22 de janeiro de 1869.
Passando a Comandar a 1a Bateria pela Ordem do Dia no 44, de 28 de março, foi elogiado pela sua perícia, vigor e disciplina, tornando-se assim digno de especial menção.
Seguindo com a Bateria de seu Comando fazendo parte da Divisão Expedicionária, embarcou no encouraçado “Bahia” a 06 e desembarcou na Vila do Rosário a 10 do mês de abril.
Embarcando novamente a 19 do mesmo mês e desembarcando no Arroio Iporá a 05 de maio, no Passo Jejuy a 22, seguiu para a Vila de São Pedro a 25, onde acampou na mesma data, marchando a 28 em busca do inimigo.
Tomando parte no combate de 30, ainda de maio, em Iapy-Hú na margem direita do Araguahy, regressou no mesmo dia, acampando em Iupipitá.
Marchando a 02 de junho e acampando em São Pedro a 04, embarcou a 10 e desembarcou a 12 em Assunção, onde se apresentou ao 4o Corpo, por ter sido dissolvida a Divisão Expedicionária.
Foi elogiado pelo brioso e denodado comportamento que apresentou no combate de 30. Contemplado também no elogio feio por Sua Alteza o Príncipe Marechal e Comandante em Chefe, pela bravura e intrepidez que demonstrou no referido combate.
Por decreto de 28, ainda de junho, foi agraciado com a Medalha do Mérito Militar pelos atos de bravura praticados no combate de 28 de dezembro de 1868.
Marchando no dia 29 de julho com a 1a Bateria de seu Comando para Luque e acampando na mesma data, marchou daí a 30 do mesmo mês e acampou no Taquaral com o 2o Corpo de Exército no dia 1o de agosto, assumindo nesse dia, as Baterias destacadas.
Tomando parte no reconhecimento feito no dia 02 de agosto de 1869, sobre as Cordilheiras, no ponto denominado Savanas, marchou do Taquaral com a Divisão Brasileira a auxiliar o Exército Argentino. Contornando o inimigo na noite do dia 11, ao clarear do dia 12 tomou parte no ataque levado no Passo dos Los Altos.
Marchando subindo as Cordilheiras por um passo, acampou em São Lourenço de Los Altos, de onde marcou a 15 e reuniu-se ao 2o Corpo de Exército a 17 do mesmo mês de agosto.
Marchando daí com o fim de contornar o inimigo pela esquerda a 18, acampou em Caraguatay no mesmo dia.
Seguindo no dia seguinte em perseguição do inimigo, regressou a 22, acampando novamente em Caraguatay a 24, quando foi dissolvida a Divisão Auxiliar.
Foi mandado louvar por Sua Majestade o Imperador, pela perícia e denodo com que se portou no combate de 30 de maio ao norte do Jejuy, conforme publicou a Ordem do Dia no 29, do Comando em Chefe.
Marchando de Caraguatay a 04 de outubro e embarcando o material de artilharia a 07 em Manduvirá, foi acampar no mesmo dia abaixo do lugar de embarque e à margem esquerda do mesmo rio com o 1o Corpo de Exército.
Marchando a 09 e acampando a 10 em Aracutaguá na margem esquerda do Paraguai, embarcou a 13 com a Bateria fazendo parte das forças expedicionárias ao mando do General Câmara e desembarcou a 16 na Vila da Conceição.
Marchando a 17 ao encontro do inimigo e regressando a 21, acampou novamente na Conceição a 29, ainda do mesmo mês de outubro de 1869.
Foi mandado louvar em nome de Sua Alteza o Príncipe Comandante em Chefe e no de Sua Majestade o Imperador, pelo valioso concurso que prestou para os triunfos alcançados pelo Exército sobre o inimigo em prol da honra e segurança do Brasil no mês de agosto de 1869, como publicou a Ordem do Dia no 37.
Pela Ordem do Dia no 49, de 31 de dezembro de 1869, do Comando em Chefe, foi mandado elogiar por Sua Alteza, pelos resultados colhidos nas brilhantes operações que tiveram lugar no Departamento da Conceição, de 16 de outubro até o fim de dezembro de 1869.
Foi felicitado pela Assembléia Provincial do Rio Grande do Sul, em sinal de reconhecimento pelos seus serviços na guerra, como publicou a Ordem do Dia no 30, do Comando em Chefe.
Marchando da Vila da Conceição a 09 de fevereiro de 1870 em direção a Bela Vista, em conseqüência do movimento do inimigo, contramarchou tomando a direção do Cerro Corá, onde assistiu no dia 1o de março do mesmo ano, ao aniquilamento dos restos do Exército Paraguaio, quando foram aprisionados os seus Generais, e morto em combate o seu General em Chefe Francisco Solano Lopez.
Regressando de Cerro Corá no mesmo dia, acampou na Vila da Conceição a 10, onde embarcou a 28, chegando a Assunção a 30, reunindo-se com sua Bateria ao 4o Corpo, passando a 31, ainda do mês de março, a fiscalizá-lo.
Em decreto de 04 de abril, foi agraciado com a medalha concedida ao Exército sob o comando do Marechal João Propício Menna Barreto, em atenção aos relevantes serviços na Campanha do Uruguai.
Deixando a função de fiscal a 22 de abril e passando na mesma data a comandar a 1a Bateria, foi louvado pela boa vontade, melhora e interesse pelos serviços durante aquele cargo.
Nomeado Major em Comissão a 15 de maio pelos serviços relevantes prestados na expedição a Cerro Corá, como fez público o apontamento do Comando em Chefe, ficou adido na função de Fiscal.
Acha-se compreendido no voto de louvor consignado pela Câmara dos Deputados por ter conquistado para a Pátria, glória imperecível dos feitos das Armas, até o 1o de março, como publicou a Ordem do Dia no 101, de 26 de maio de 1879.
Aprovado no exame prático da Arma de Artilharia a que foi submetido, embarcou com o Batalhão em Assunção a 15 e desembarcou em Humaitá a 16 do mês de julho.
Por Decreto de 06 de outubro de 1870, foi agraciado com o título de Cavaleiro da Ordem da Rosa, pelos serviços prestados nos combates do mês de dezembro de 1868.
Desligado a 02 de fevereiro de 1871 por ter entrado no gozo de licença que lhe foi concedida para regressar ao Brasil, como publicou a Ordem do Dia no 5, foi louvado por haver revelado ser Oficial honesto, inteligente, zeloso, ativo, valente e de caráter independente, influindo mais diretamente na boa administração e disciplina, já como Fiscal, já na leal coadjuvação que sempre prestou ao Comandante.
Transferido para a 2a Companhia do 4o Batalhão de Artilharia a Pé por Decreto de 14 de janeiro de 1872, ficou considerado em licença na capital.
Mandado considerar Major Graduado por Decreto de 14 de abril, passou a contar antigüidade de 06 de outubro de 1870.
Obtendo licença por Portaria dessa mesma data, matriculou-se no 4o ano da Escola Central.
Mandado recolher-se ao 4o Batalhão de Artilharia a Pé por Aviso de 23 de julho de 1873, por outro de 31 do mesmo mês, passou a prestar serviços no Ministério da Agricultura até o fim do corrente ano, quando terminariam os trabalhos telegráficos em Pernambuco.
Classificado por decreto de 25 de abril de 1874 na 2a Bateria do 3o Regimento de Artilharia a Cavalo, por outro de 04 de agosto de 1875, foi transferido para a 5a Companhia do 1o Batalhão de Artilharia a Pé.
Promovido à efetividade do porto de Major por decreto de 29 de julho de 1877, foi nomeado Comandante do 2o Batalhão de Artilharia a Pé.
Por aviso de 23 de fevereiro de 1878, passou a Comandar em Comissão o 3o Batalhão de Artilharia a Pé, onde assumiu o Comando a 09 de julho do mesmo ano.
Passando a responder pelo Comando da Guarnição de Manaus a 08 de dezembro, deixou essa função a 29 do mesmo mês.
Em 02 de junho de 1879 foi louvado pela Presidência da Província e Comando das Armas, pelo estado em que apresentou o Batalhão em revista e pelo zêlo na escrituração.
Foi elogiado em Ordem do Dia no 1474, de 23 de setembro de 1879, por seu zelo, esforço e estado lisonjeiro em que se encontra o 3o Batalhão de Artilharia a Pé, de seu interino Comando.
Promovido por Decreto de 27 de setembro de 1879 ao posto de Tenente Coronel e nomeado Comandante do 1o Regimento de Artilharia a Cavalo, foi desligado a 15 de novembro.
Foi louvado em Ordem do Dia no 1.558, de 14 de dezembro de 1880, pelo bom desempenho na inspeção mandada realizar no depósito de artigos bélicos da cidade de São Gabriel.
Foi elogiado em ordem do dia no 1.673, de 15 de fevereiro de 1882, pela prova que deu de zêlo pelos interesses da Fazenda Nacional, propiciando o fabrico de arreiamento para o Regimento nas oficinas do mesmo.
Em portaria de 1o de julho de 1882, foi elogiado pelo zêlo cm que se emprega na administração do Regimento, pelas reiteradas economias que realizou em proveito dos cofres públicos com os recursos de sua boa vontade e dedicação pelo serviço.
Promovido por merecimento ao posto de Coronel em Decreto de 19 de maio de 1883, obteve por Portaria de 25 do mesmo mês, dois meses de licença para tratar de interesses na Côrte.
Em Portaria de 22 de dezembro, foi louvado pelo asseio, boa ordem e regularidade do serviço que foram notados no quartel pelo General Barão de Itapevy.
Transferido para o Comando do 1o Batalhão de Artilharia a Pé e Fortaleza de Santa Cruz, por Decreto de 13 de junho de 1885, teve permissão por Portaria de 18 de setembro do mesmo ano, para usar em formaturas ou atos oficiais, a espada de honra que lhe foi oferecida pelo 1o Regimento, por ocasião de sua transferência.
Por Decreto de 05 de dezembro, foi transferido do 1o Batalhão de Artilharia a Pé para o Estado Maior de Artilharia, por ter sido nomeado Comandante da Escola Geral de Tiro do Campo Grande no Rio de Janeiro, onde faleceu em 13 de junho de 1887.
Casou-se em primeiras núpcias com Ciria Bastos Araújo, na Capital da Província do Ceará e em segundas, em São Gabriel, com Alzira Gomes de Araújo, deixando de ambos matrimônios, grande descendência.




NOTE-SE: Comandou o Regimento de 27 de setembro de 1879 a 13 de junho de 1885, no Posto de Tenente Coronel.

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